A Simão após ensinar à multidão usando seu barco e quando temeu por ser pecador
Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. Lc 5.4 Não temas; doravante serás pescador de homens. Lc 5.10
A Levi, o coletor de impostos (publicano)
Segue-me! Lc 5.27
O grande sermão (Lc 6.12-49)
As bem-aventuranças
Então, olhando ele para seus discípulos, disse-lhes Lc 6.20:
Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Lc 6.20 Bem-aventurados vós, os que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós, os que agora chorais, porque haveis de rir. Lc 6.21 Bem-aventurados sois quando os homens vos odiarem e quando vos expulsarem da sua companhia, vos injuriarem e rejeitarem o vosso nome como in-digno, por causa do Filho do homem. Lc 6.22 Regozijai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso galardão no céu; pois dessa forma procederam seus pais com os profetas. Lc 6.23
Os ais
Mas ai de vós, os ricos! Porque tendes a vossa consolação. Lc 6.24 Ai de vós, os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Lc 6.25 Ai de vós, os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas. Lc 6.26
Da vingança
Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis:
Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; Lc 6.27 bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam. Lc 6.28 Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, deixa-o levar também a túnica; Lc 6.29 dá a todo o que te pede; e se alguém levar o que é teu, não entres em demanda. Lc 6.30 Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles. Lc 6.31
Do amor ao próximo
Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam. Lc 6.32 Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso. Lc 6.33 E, se emprestais àqueles de quem esperais receber, qual é a vossa recompensa? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para receberem outro tanto. Lc 6.34 Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus. Lc 6.35 Sede misericordiosos, como também é misericordioso o vosso Pai. Lc 6.36
O juízo temerário é proibido
Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoais e sereis perdoados; Lc 6.37 dai, e dar-se-vos-á: boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. Lc 6.38
A parábola do cego que guia outro cego
Pode, porventura, um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no barranco? Lc 6.39 . O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre. Lc 6.40 Por que vês tu o argueiro no olho do teu irmão, porém não repara na trave que está no teu próprio? Lc 6.41 Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão. Lc 6.42
Árvores e seus frutos
Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto. Lc 6.43 Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Porque não se colhem figos de espinheiros, nem dos abrolhos se vindimam uvas. Lc 6.44 O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mau; porque a boca fala do que está cheio o coração. Lc 6.45
Os dois fundamentos
Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazei o que vos mando? Lc 6.46 Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. Lc 6.47 É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda cova e lançou o alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída. Lc 6.48 Mas o que ouve e não pratica é semelhante a um homem que edificou uma casa sem alicerces, e, arrojando-se o rio contra ela, logo desabou; e aconteceu que foi grande a ruína daquela casa. Lc 6.49
A explicação da parábola do semeador aos discípulos
A vós outros é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; aos demais, fala-se por parábolas, para que, vendo, não vejam; e, ouvindo, não entendam. Lc 8.10 Este é o sentido da parábola: a semente é apalavra de Deus. Lc 811 A que caiu à beira do caminho são os que ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos. Lc 8.12 A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, creem por apenas algum tempo e, na hora da provação, se desviam. Lc 8.13 A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer. Lc 8.14 A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança. Lc 8.15
Quando acalmou a tempestade
Passemos para a outra margem do lago. Lc 8.22 Onde está a vossa fé? Lc 8.22 Sobre a tempestade.
Quando instruiu os doze apóstolos
Nada leveis para o caminho: nem bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem deveis ter duas túnicas. Lc 9.3 Na casa em que entrardes, ali permanecei e dali saireis. Lc 9.4 E onde quer que não vos receberem, ao saírdes daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra eles. Lc 9.5
Quando multiplicou pães e peixes
Dai-lhes vós mesmos de comer. Lc 9.13 Fazei-os sentar-se em grupos de cinquênta. Lc 9.14
Quando Pedro confessou: És o Cristo de Deus; e quando predisse a sua morte
Quem dizem as multidões que sou eu? Lc 9.18 Mas vós, quem dizeis que sou eu? Lc 9.20 É necessário que o Filho do homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas; seja moto e, no terceiro dia, ressuscite. Lc 9.22
O discípulo devem levar a sua cruz
Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Lc 9.23 Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará. Lc 9.24 Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou causar dano a si mesmo? Lc 9.25 Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e do santos anjos. Lc 9.26 Verdadeiramente, vos digo: alguns há dos que aqui se encontram que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam o reino de Deus. Lc 9.27
Jesus prediz sua morte novamente
Fixai nos vossos ouvidos as seguintes palavras: o Filho do homem está para ser entregue nas mãos dos homens. Lc 9.44
O maior no reino dos céus
Quem receber esta criança em meu nome a mim me recebe; e quem receber a mim recebe aquele que me enviou; porque aquele que dentre vós for o menor de todos, esse é que é o grande. Lc 9.48
A João, porque proibiu um homem que expelia demônios
Não proibais; pois quem não é contra vós outros é por vós. Lc 9.50
A João e Tiago / porque queriam pedir fogo para destruir samaritanos que não os receberam
Vós não sabeis de que espírito sois. Lc 9.55 Pois o Filho do homem não veio para destruir as almas, mas para salvá-las. Lc 9.56
A missão dos setenta
A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Lc 10.2 Veja o texto completo!
Aos discípulos em meio à multidão – O fermento dos fariseus
Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. 12.1 Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido. 12.2 Porque tudo o que dissestes às escuras será ouvido em plena luz; e o que dissestes aos ouvidos no interior da casa será proclamado dos eirados. 12.3 Digo-vos, pois, amigos meus: não temais os que matam o corpo e depois disso, nada mais podeis fazer. 12.4 Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei àquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer. 12.5 Não se vendem cinco pardais por dois esses? Entretanto nenhum deles está em esquecimento diante de Deus. 12.6 Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais. 12.7 Digo-vos ainda: todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus; 12.8 mas o que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. 12.9 Todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas, para o que blasfemar contra o Espírito Santo, não haverá perdão. 12.10 Quando vos levarem às sinagogas e perante os governadores e as autoridades, não vos preocupeis quanto ao modo por que respondereis, nem quanto às cousas que tiverdes de falar. 12.11 Porque o Espírito Santo vos ensinará, naquela mesma hora, as cousas que deveis dizer. 12.12