Piraí – Rio dos Peixes

De muitos peixes é;                       Nosso rio que segue;  Por atlântico lindo verde;  Contrastante a céu e mar.  Que corta e liga;  Produz e preserva; Atrai e não despede; Que vai, mas pode voltar;  Do planalto: vale,  Das fazendas: café; Das araras: lágrimas;  Do asfalto: riquezas. Piraí é rio dos peixes; E é terra de gente feliz; Piraí é de um e de todos; E é assim porque um dia Deus quis!

A origem do povoamento de Piraí a partir do século XVIII

A história de Piraí começou a ser escrita no século XVIII, quando o ouro extraído de Minas Gerais, desde o início do século, atraía muitas pessoas, principalmente do Rio de Janeiro e de São Paulo, em busca de riqueza no garimpo ou no comércio de mercadorias básicas (alimentos, roupas etc.). Os viajantes, chamados de tropeiros, transportavam as mercadorias em mulas, e cruzavam a região, banhada pelo Rio Paraíba; por isso, criaram-se postos de abastecimento e descanso, levando à criação de povoados na região e, consequentemente, ao surgimento das vilas e cidades. As famílias pioneiras a se estabelecerem foram: Gonçalves de Moraes, Breves, Portugal (Portal Piraí), Quitéria Rodrigues, Domingos Alvares dos Reis Lousada, José Urbano, Antônio Jorge e João Batista Feijó (IBGE); fixando-se às margens do Rio Piraí. Historiadores fixaram, os anos de 1770 e 1772 (IBGE), como as datas em que fora erigida a capela de Santana do Piraí, na atual Praça Domingos Mariano, sendo o marco da colonização do atual Município de Piraí.

Piraí é uma palavra de origem indígena tupi, e significa “rio dos peixes”. Registros revelam que pelo menos duas tribos habitavam a região de Ribeirão das Lajes no ano de 1860, 40 anos antes da instalação da usina da Light no município, os puris e os coroados. Esses índios morreram por doenças e confrontos causados pelo contato com os novos habitantes, pois muitas famílias vinham para a região em busca de novos mercados de trabalho e produção, na medida em que o ouro mineiro se esgotava. Eram pequenos produtores ricos com seus escravos e muitos trabalhadores pobres, que, em busca de riqueza e sobrevivência, se dedicavam ao plantio de milho, feijão, arroz e cana-de-açúcar.

A criação do Município de Piraí, no século XIX

No ano de 1755 foram criadas quarenta e seis freguesias fluminenses, dentre elas, a de São João Marcos. Esta, no ano de 1811, foi elevada à categoria de vila, com a denominação de São João do Príncipe, em homenagem a D. João VI; no mesmo ano (1811), o bispo D.José Caetano concedeu ao povoado de Santana de Piraí, o predicado de freguesia curada (dependente de outra), passando a freguesia perpétua (independente economicamente) em 1817, com a denominação de Santana de Piraí, ligada ao no município de São João do Príncipe. Em 1837, Santana do Piraí, foi elevada à categoria de vila, com o mesmo nome, vindo a desmembrar-se de São João do Príncipe, criando o marco zero municipal, completando 176 anos em 2013; porém, a emancipação política-administrativa só ocorreu no ano de 1838, e somente no dia 17 do mês de outubro, na década de 70 do século XIX, Piraí recebeu o “status” de cidade. Criou-se, então, a lei oficial número 134/53, que torna feriado municipal o dia 17 de outubro; e, entre os anos de 1838 e 1921, os Presidentes da Câmara Municipal de Vereadores foram também os administradores do município.

*Freguesia: povoação, na subdivisão eclesiástica de paróquias (Dic. Michaelis – Uol, em CD). “Logo após a expulsão dos loyolistas (Jesuítas) de todos os domínios portugueses em 1759, o governador da capitania, D. José I, enviou um ofício ao Secretário de Estado, Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, informando a ereção de freguesias e vilas nos locais onde existiram aldeias da Companhia de Jesus para facilitar a cobrança dos dízimos” (Revista de Humanidades, UFRN, p. 5). O título de Freguesia Curada classificava uma paróquia como dependente e submissa a outra; e de Freguesia Perpétua, a declarava independente e capaz de se manter economicamente.A Freguesia de Nossa Senhora do Marapicu, (atual Queimados-RJ) por sua importância econômica, acabou recebendo o titulo de Freguesia Perpétua” (IBGE).

Brasão de Piraí

São João do Príncipe voltou a se chamar São João Marcos em 1890, quando recebeu o status de cidade. No final do século XIX, na era dos barões do café, São João Marcos atingiu expressivos vinte mil habitantes, aproximadamente, e possuiu estrutura urbana de razoável expressão: prefeitura, cadeia, hospital, duas igreja, duas escolas públicas, teatro, clubes associativos e esportivos. No início do século XX, a cidade de São João Marcos foi inundada para a criação da usina de eletricidade Light and Power, iniciada entre 1905 e 1907; no local existe hoje o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos aberto ao público em geral. “O homem chega, já desfaz a natureza, tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar…” (Sá e Guarabira). “… em uma das casas, uma mulher morta tinha em seu colo uma criança que ainda mamava, e a seus pés outra que chorava.” Luís Ascendino Dantas, líder comunitário local (1).

O ano de 1739, datou a construção da Capela de São João, portanto, comemorou-se com grande festa o bicentenário da cidade de São João Marcos em 1939, juntamente com o seu tombamento como patrimônio histórica nacional pelo SPHAN; todavia, no ano seguinte, 1940, ocorreu o seu “destombamento” e a desapropriação obrigatória de cinco mil moradores, e também, a destruição de todos os prédios das fazendas e da cidade, para ampliação da capacidade da hidrelétrica de Ribeirão das Lajes.   

No início do século XIX, Dom João VI, ao observar que a cana-de-açúcar e o algodão, principais produtos de exportação brasileira, perdiam valor no mercado internacional, e que o café era muito procurado nos mercados americano e europeu, decidiu incentivar seu plantio no Brasil ao custo de apoio político por parte dos produtores. A produção se desenvolveu no Vale do Paraíba com base na manutenção e ampliação da mão de obra escrava negra; há registros de que centenas de milhares foram trazidos da África para a região do Vale do Paraíba. Piraí foi, durante quase todo o século XIX, o maior produtor  de  café  do Brasil; em meados do século XIX havia em Piraí 268 cafeicultores, que formavam a elite social na época, focados no lucro rápido, construção de luxuosos casarões e vida social com altos gastos, o que consumiu rapidamente seus lucros.

Na segunda metade do século XIX, Piraí viveu a grande crise na produção do café causada, principalmente pela criação de várias leis contra a escravatura no Brasil, pois era essa a mão-de-obra explorada pelos produtores. Em 1873, Piraí tinha 13.386 escravos, já em 1887, esse número baixou para 6.038, ou seja, diminuiu mais de 50 % em menos de quinze anos; com isso, os cafeicultores piraienses se endividaram. Somam-se a isso o empobrecimento do solo piraiense causado pela utilização da técnica de queimadas e perca de mercado para os produtores do oeste paulista que utilizavam máquinas e mão-de-obra assalariada. Na primeira metade do século XX foram extintas as grandes lavouras de café piraienses e as maioria das terras foram abandonadas, ou transformadas em pasto para a criação de gado. Em 1920, o município possuía 250 proprietários rurais, com 40.410 cabeças de gado e 3.108 suínos.

O progresso de Piraí no século XX


HINO DO MUNICÍPIO DE PIRAÍNa virada entre os séculos XIX e XX, foi instalada no município, na gestão do prefeito Ildefonso Brant Bulhões de Carvalho, a usina de eletricidade Light and Power; ao custo de grande desequilíbrio ecológico, extinção da grande Cachoeira do Salto, para aproveitamento na construção da usina em Ribeirão das Lajes, e surto de malária após a inundação da cidade de São João Marcos – “Desde que se verificou grande acúmulo de pessoal em zona malarígena que se não tenha sujeitado esse pessoal às medidas anti-maláricas, aconselhadas em tais casos, é de regra a erupção de surtos epidêmicos.” (Osvaldo Cruz, 12 de abril de 1911).

Em 1925, foi instalada a Companhia Industrial de Papel Pirahy, a atual Schweitzer-Mauduit do Brasil. Em 1918, no governo do prefeito Domingos Mariano Barcellos de Almeida, foi inaugurado o Grupo Escolar Martins Teixeira, que situava-se no endereço do atual Foro municipal. Em 1928, foi inaugurado o Hospital de Piraí, “Hospital Flávio Leal”. Na terceira gestão do prefeito Otávio Teixeira Campos (1939-1941), foi criado o Serviço de Estradas e Caminhos Municipais (SEECM), com autonomia administrativa e financeira para acelerar o progresso rodoviário no município de Piraí por meio da criação e manutenção de estradas.  Durante o governo do prefeito Nilo Teixeira Campos (1959-1962) foi instalada a CEDAE (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), o DER-RJ (Departamento de Estradas e Rodagens do Rio de Janeiro), foi criado o atual Foro, além de postos de saúde e de vários prédios escolares. A criação do Ginásio Municipal Lúcio de Mendonça  aconteceu na quinta gestão do prefeito Octávio Teixeira Campos (1951-1954). Em 5 de maio de 1928 foi inauguração a Rodovia Rio-São Paulo (BR-2, hoje BR-116), que passou a chamar-se Rodovia Presidente Dutra em 30 de abril de 1949, beneficiando, dentre muitos, o município de Piraí.

Piraí sob o regime ditatorial (1964-1985)

Durante a ditadura quatro prefeitos governaram Piraí, e nesse período algumas obras importantes foram realizadas: Pref. Eudóxio Baptista de Faria;  Pref. Aurelino Gonçalves Barbosa – áreas de lazer, reforma e construção de escolas;  Pref. Emílio Silva – rodoviária de Piraí, rua Beira Rio, término da construção do Colégio Estadual Affonsina Mazzillo Teixeira Campos (CEAMTEC ); e  Pref. Nulrdin Noro Hassum – construção da Capela Mortuária e duas pontes sobre o Rio Piraí. No campo cultural, além da criação e fortalecimento das festas populares, destacam-se na década de setenta, a criação do Festival de Música de Piraí (FEMUPI) e a publicação de um LP sobre o município com teor promocional, ambos no governo Emílio Silva.

A tragédia na Serra das Araras, em 1967 

No ano de 1967 foi registrada na Serra das Araras a maior tragédia do Brasil, causada por um temporal com um volume de chuvas que chegou a 275 mm em apenas três horas. Foram resgatados mais de trezentos corpos dos, aproximadamente, mil e setecentos mortos, vítimas de soterramento, pois rios de lama desceram a serra arrastando ônibus, caminhões, carros e casas. A Via Dutra, recém duplicada, ficou interditada por mais de três meses, nos dois sentidos.

Piraí sob nova visão política

No ano de 1993 um novo grupo político assumiu o poder em Piraí com a posse do prefeito Arthur Henrique Gonçalves Ferreira (Tutuca), com destaque ao estímulo às associações de moradores, permitindo o contato entre os bairros e a administração pública; estrutura organizacional descentralizada e informatizada, delegando autonomia aos órgãos da administração; ampliação da Escola Lúcio de Mendonça, incentivo ao lançamento do livro histórico “Sant’Ana de Piraí” de autoria do Pe. Reynato Breves. 

Um fato marcante nesse período, foi a emancipação do distrito de Pinheiral, idealizada e liderada pelo político Aurelino Gonçalves Barbosa e apoiada por Antônio Francisco Neto, então, deputado estadual, que encaminhou à Presidência da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, um ofício propondo a realização de um plebiscito. No dia 13 de março de 1995, 95% dos eleitores que compareceram às urnas votaram favorável à emancipação. O Projeto de Lei Nº 2055/94, foi votado pela Assembléia Legislativa em 23 de maio de 1995, e,  em 13 de junho de 1995, o governador Marcello Alencar, sancionou a Lei Nº 2408, criando o Município de Pinheiral, para onde migraram várias famílias que viviam nas vilas da Light, antes de sua privatização em 1996. 

No ano de 1997, o prefeito Luiz Fernando de Souza (Pezão) assumiu o poder, sendo reeleito no ano 2000, concluiu seu segundo mandato até 2004. Seu governo foi de continuidade ao anterior, porém, com a necessidade urgente de resolver os problemas econômicos causados pelas demissões de aproximadamente 1200 pessoas que  trabalhavam na Light Serviços de Eletricidade S.A, que havia sido privatizada em maio de 1996. Para contornar o problema e gerar crescimento, o governo focou-se na geração de empregos e capacitação profissional, por meio de atração de empresas, incentivo à criação de cooperativas, aprimoramento da produção agropecuária e da instalação do pólo do Centro de Educação Superior a Distância do Rio de Janeiro (CEDERJ), que é um consórcio formado por seis universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro: UERJ, UENF, UNIRIO, UFRJ, UFF e UFRRJ, em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro, com cursos de graduação semipresencial.

Piraí recebeu o Prêmio Gestão Pública e Cidadania concedido pela parceria entre a Fundação Getúlio Vargas – SP e a Fundação FORD,  no ano de 2001,  o que  testificou o desenvolvimento do município e motivou a criação do projeto Piraí Digital, que tinha como propósito inicial oferecer internet a baixo custo para as empresas instaladas no município(2). O sucesso do projeto Piraí Digital, foi reconhecido no ano de 2004, quando o município recebeu o Prêmio Gestão Pública e Cidadania, pela segunda vez, e o Prêmio Latino Americano de Cidades Digitais, em Bogotá, capital da Colômbia, na categoria cidade de pequeno porte, além de elogios formais feitos pela UNESCO sobre a relevância do projeto Piraí Digital

Ainda sob o governo de Luiz Fernando de Souza, foram restaurados a Agremiação Esportiva Piraiense e o prédio da antiga cadeia pública e delegacia de polícia, construída em 1917, onde, atualmente funcionam a Secretaria Municipal e a Casa de Cultura de Piraí. Muitos prêmios foram concedidos ao município sob seu governo, dentre eles está o Prêmio Mário Covas, concedido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

No ano de 2005, Arthur Henrique Gonçalves Ferreira (Tutuca), reassumiu a administração municipal e foi reeleito em 2008, governando até 2012. Neste período destacam-se a criação da Secretaria Municipal de Cultura e avanço do projeto Piraí Digital, com sua ampliação para vários bairros, cobrindo um grande número de residências, sobretudo no ano de 2012. 

Rio dos Peixes                                                                                       

De muitos peixes é;
Nosso rio que segue;
Por atlântico lindo verde;
Contrastante a céu e mar.

Que corta e liga;
Produz e preserva;
Atrai e não despede;
Que vai, mas pode voltar;

Do planalto: vale,
Das fazendas: café;
Das araras: lágrimas;
Do asfalto: riquezas.

Piraí é rio dos peixes;
E é terra de gente feliz;
Piraí é de um e de todos;
E é assim porque um dia Deus quis! 

Foto, poema e texto: Juarez Barcellos de Paula.

REFERÊNCIAS:

A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE PIRAÍ (www.pirai.rj.gov.br);

A HISTÓRIA DO PIRAÍ DIGITAL Luis Nassif Online (www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-historia-do-pirai-digital);

(2) A História do Piraí Digital, (Idem) parágrafo 5º, atribuído ao Sec. de Plan., Ciência e Tecnologia, Fábio Marcelo Silva. Texto de Lilian Milena

A HISTÓRIA SUBMERSA DA REPRESA DE LAJES partes 1,  2 e 3 (www.serqueira.com.br/mapas/lages1.htm)

(1) A História Submersa da Represa de Lajes, parte 3, parágrafo 6º (www.serqueira.com.br/mapas/lages3.htm)

A MAIOR TRAGÉDIA DO BRASIL FOI NA SERRA DAS ARARAS, Diário do ValeAurélio Paiva, 2011 (diariodovale.uol.com.br/noticias/4,34343.html#axzz2mEBU3arF)

A PRIVATIZAÇÃO DA LIGHT (www.eletrobras.gov.br/40anos/default.asp) (História/1996-2002) 

ANAIS DO II ENCONTRO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA COLONIAL, Mneme – Revista de Humanidades. UFRN. Caicó (RN), v. 9. n. 24, Set/out. 2008. ISSN 1518-3394. (www.cerescaico.ufrn.br/mneme/anais)

BREVES DO CAFÉ – Osvaldo Cruz e São João Marcos, brevescafe.net/oswaldocruz.htm

CONHEÇA O PIRAÍ DIGITAL (www.piraidigital.com.br)

DICIONÁRIO MICHAELIS – Uol, em CD

HISTÓRIA DAS RODOVIAS (www.estradas.com.br)  

IBGE  (www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=330400)

IBGE, Queimados, Rio de Janeiro – RJ, Histórico (biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/riodejaneiro/queimados.pdf)

LABORATÓRIO DE HISTÓRIA ORAL E IMAGEM, UFF, Coleção Aloysio Clemente Breves (www.labhoi.uff.br/image/tid/85)

MARQUÊS DE POMBAL E A REFORMA EDUCACIONAL BRASILEIRA, HISTEDBR, Ana Paula Seco e Tania Conceição Iglesias do Amaral. (www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/periodo_pombalino_intro.html)

MINI AURÉLIO, 7ª edição revista e atualizada, 2009, Editora Positivo 

PARQUE ARQUEOLÓGICO E AMBIENTAL DE SÃO JOÃO MARCOS, Histórico da cidade (www.saojoaomarcos.com.br)

PINHEIRAL (pt.wikipedia.org/wiki/Pinheiral)  

PINHEIRO… PINHEIRAL  (www.pinheiral.rj.gov.br/cidade/acervo-historico) 

SÃO JOÃO MARCOS,  UMA VIAGEM NO TEMPO 1739/1940, revista do Parque Arq. e Amb. de S. J. M., Produção: Juliana Costa. Pesquisa: Noemia cristina Gusmão da Penha e Gabriela Fontes Breves.

SOBRADINHO Sá e Guarabira letras.mus.br/sa-guarabyra/356676/

SOBRE O CEDERJ em (www.cederj.edu.br) 

VISITA AO PRÊMIO GESTÃO PÚBLICA E CIDADANIA (docs.aeppsp.org.br/pg/pages/view/1933/)    

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3 opiniões sobre “Piraí – Rio dos Peixes

  1. É interessante observar que este pesquisador buscou fontes seguras sobre a história da cidade de Piraí, porém o nome da cidade em tupi-guarani é na verdade: Peixe miúdo, neologismo criado ainda no ciclo do café.
    Sua cronologia também é exata, lembrando que Piraí se torna município através da Lei Provincial nº 96 de 06 de dezembro de 1837, e cidade através da Lei Provincial nº 2041 de 17 de outubro de 1874; Mas é valido ressaltar que há muitas pessoas que desconhecem tais fatos e outros tantos que se baseiam em escritos apócrifos, dizendo inclusive que Arrozal o 3º Distrito surgiu no ano de 1700
    Parabéns!

      • Boa noite Juarez e amigos leitores! Mais uma vez ressalto a importância de publicar a verdadeira história da nossa terra, parabenizo o autor que, como há muito tempo faz o amigo José Maria Campos Lemos, traz a público as verdades sobre a nossa terra.
        Só conhecendo o passado é que podemos construir um futuro melhor para as gerações vindouras.
        O Brasil precisa de cultura pois somente através dela desfrutaremos da ordem e do progresso!

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