Estes cinco desenhos são usados em improvisação observando os critérios técnicos específicos; ferindo as cordas com unhas (dedos) ou com palheta apropriada. Também são usados para facilitar na audição de melodias, para encontrar tonalidades, para fazer arranjos e compor músicas e frases musicais.
A principal aplicação da escala harmônica se dá associada ao acorde dominante V7 que prepara o acorde de função tônica Im. O acorde dominante V7 pode ser precedido pelo subdominante IIm7(b5); ambos são estruturados com notas da escala harmônica, por isso ela soa perfeitamente associada a eles. Lembre-se que o acorde de função tônica pode ser do tom real ou, numa linguagem jazzística, ser o tom implícito – tom secundário, ou ainda, tom do momento.
Na escala de dó menor temos os acordes Dm7(b5) e G7 como principais motivos de aplicação da escala harmônica. O acorde de função tônica é Cm, mesmo que ele não seja o tom real, e mesmo que não haja resolução – quando o acorde alvo não é tocado.
- Dedos (unhas): alternar indicador e médio, o polegar deve ser exercitado separadamente.
- Palheta específica: alternar o sentido da palheta, movimentando para cima e para baixo.
- Os números em cor azul sinalizam a localização da nota tônica, que neste caso é a nota dó.