Primeiro da classe

Autora: Érica Ferreira de S. B. de Paula – Profª de Educação Física

É de suma importância, que o aluno tenha um bom relacionamento na escola e na família. Como o caso desse aluno que sofria de Síndrome de Tourette precisava interagir com os colegas de classe e demais profissionais daquela escola.

Por desconhecer a causa dos sintomas que apresentava achava que os mesmos estavam associados com a separação de seus pais. O pai, por não saber o porquê do comportamento do filho, se sentia incomodado com os ruídos, gestos… sempre achando que poriam ser evitados, com isso ele ficava cada vez mais estressado aumentando cada vez mais as crises.

A mãe a estava sempre apoiando, procurou ajuda em livros, em profissionais e centro de atendimento de grupos de pessoas que tinham a mesma síndrome. Queria entender melhor sobre os sintomas para melhor compreender e tratar o filho que tanto necessitava da atenção dos pais e de todos que faziam parte do seu convívio, pois, o menino não poderia por si próprio encontrar a resposta, u a vez que a raridade da doença tornava difícil encontrar profissionais com experiência na causa. Nessa busca, a mãe se decepcionou com a atitude pessimista de pessoas que apresentava os mesmos sintomas, e não se conteve, pois, ela sempre motivou seu filho a superar a doença e não deixar ser vencido por ela.

Com relação à escola, o menino não tinha apoio e compreensão, simplesmente era excluído por colegas e professores. Quando ele teve a oportunidade de trabalhar em uma escola, onde foi bem recebido pelos profissionais com os quais iria trabalhar, ele procurou dar o melhor de si e mostrar para os todos que é possível superar as dificuldades e ser produtivo dentro da sociedade, fazendo uso de sua própria vida para motivar os alunos a superarem suas próprias dificuldades.

O professor tem que estar preparado e qualificado para exercer a função, pois o profissional tem grande influência na vida dos alunos. Porém, existem situações que fogem do conhecimento profissional do indivíduo, cabendo a ele buscar apoio para compreender os fatos e tratá-los dentro da forma ética cabível e adequada para que o ser humano envolvido tenha ampla inclusão no contexto escolar. Pois aquele aluno que sofria desde os seis anos de idade tivesse encontrado apoio de pessoas capacitadas para recebê-lo, ele não teria sofrido tanto. Sua salvação estava focada em apenas um profissional que teve a capacidade de observar sua necessidade de atenção e inclusão, fazendo com que ele viesse a alcançá-la.

O preconceito infelizmente existe e faz com que as pessoas sofram em seus ambientes de convívio social, profissional e até mesmo familiar; podendo gerar doenças e transtornos diversos a essas pessoas. 

As pessoas que se vêem como normais dentro da sociedade devem incluir todas aquelas que sofrem algum tipo de discriminação, fazendo com que o convívio humano seja mais solidário e democrático para que todos possam contribuir de alguma forma para a coletividade.

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