Descrição das fases da educação inclusiva no Brasil e no Mundo
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Negligência
Na Antiguidade, pessoas fora do padrão estético das sociedades greco-romanas eram totalmente excluídas do convívio social, sendo abandonadas ou eliminadas ainda crianças.
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Institucionalização
Na Idade Média, a conceituação espiritual aliada à proposta de caridade para a salvação da alma por meio da segregação em residencias institucionais subjugavam essas pessoas, considerando-as possessas e díginas de açoites.
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Criação de serviços educacionais
Destacam-se em Paris no final do século XVIII, Charles M. Eppée (1770), com a invenção do método de sinais, e Valentin Hauy (1784), criador do Instituto Nacional dos Jovens Cegos. No século XIX iniciaram-se avanços na área da saúde mental. Posteriormente, ampliaram-se as lutas pelos direitos humanos e das pessoas com deficiência consequentemente.
No Brasil, destacam-se o Instituto Benjamin Constant, Instituto Nacional de Educação de Surdos, Associação de Assistência à Criança Defeituosa (AACC), Sociedade Pestalozzi, e Associação de Pais e Amigos do Excepcional (APAE).
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Atualidade
No Brasil, a educação especial, a partir de 1990, fortaleceu-se oficialmente buscando moldar uma educação inclusiva. O Brasil passa por um período de análise das práticas já implementadas para projeção de mudanças necessárias. A educação inclusiva no Brasil avança, porém com defasagem em relação a outros países, e mesmo nos dias atuais, conceitos da Antiguidade e da Idade Média ainda são praticados contrariamente a esse processo evolutivo.
Em desenvolvimento.
REFERÊNCIAS
PEDROSA, CRISTINA CINTO ARAÚJO; ROCHA, JULIANA CARDOSO DE MELO; CAMPOS, JULIANA APARECIDA DE PAULA PERES. Fundamentos da educação inclusiva / Batatais, SP : Claretiano, 2013.