Campo harmônico, sequência harmônica ou escala harmonizada
A maioria das músicas começam e terminam nos acordes que dão nome às tonalidades sobre as quais elas foram criadas, portanto, observar o acorde inicial e o final de uma composição pode identificar sua tonalidade sem que se analise a melodia diretamente. Mesmo nas músicas com harmonias sofisticadas esta regra é comum, entretanto, existem algumas exceções, inclusive em canções singelas. Esta é uma tendência da música ocidental que se baseia na noção tonal, dividida em dois modos: maior e menor. A tonalidade (também chamada de tom) é a escala adotada para uma composição. Nessa tendência as escalas são chamadas “diatônicas” e podem ser iniciadas a partir de qualquer uma das doze notas do “sistema temperado” que são: dó, dó#, ré, ré#, mi, fá, fá#, sol, sol#, lá, lá# e si. Assim sendo, sobre cada uma destas doze notas são iniciadas duas escalas, uma maior e outra menor, totalizando vinte e quatro escalas, doze maiores e doze menores. A nota inicial de cada escala é a referência tônica para a composições.
A relação do campo harmônico como o repertório
As tonalidades maiores em tríades
Progressão harmônica em tríade nos doze tons (escalas) maiores: O número romano I representa o acorde formado sobre a primeira nota da escala, portanto, os acordes que estão nesta coluna dão nome ao tom ou à escala a qual pertencem. O acorde com estrutura em tríade formado sobre a sétima nota da escala maior normalmente não é utilizado.
As tonalidades menores em tríades
Esta estrutura está montada sobre as notas da escala menor natural, da qual, sobre a quinta nota resulta um acorde menor Vm; a escala menor harmônica proporciona a formação de um acorde maior V sobre sua quinta nota com aplicação necessária nas composições de tom menor. Portanto, as composições em tom menor normalmente apresentam o acorde V, sem abandonar o acorde Vm.
As tonalidades maiores em tétrades
Progressão harmônica em tétrade nas doze escalas maiores. O número romano I7M representa o acorde formado sobre a primeira nota da escala, portanto, os acordes que estão nessa coluna dão nome à tonalidade, ou escala, da qual são pertencentes.
As tonalidades menores em tétrades
As três escalas menores
Tríades na escala menor natural
Tríades na escala menor harmônica
Tríades na escala menor melódica
Tétrades na escala menor natural
Tétrades na escala menor harmônica
Tétrades na escala menor melódica
Acordes de Empréstimo Modal
A.E.M. Acordes de empréstimo modal são acordes usados entre acordes de um tom maior, mas que pertencem ao tom menor paralelo (homônimo). Um grupo de A.E.M., em série, constitui “modulação” (mudança de tom). Homônimos ou paralelos: mesmo nome para modos diferentes. (Dó maior e Dó menor) O A.E.M. pode estar em tríade, tétrade e com notas de extensão.
Acordes dos tons homônimos (dó maior e dó menor)
Por causa da sonoridade agradável, os acordes Im7 e IVm7 são comumente substituídos por Im6 e IVm6, da mesma forma os acordes I7M e IV7M são substituídos por I6 , IV6. Em alguns casos o acorde Vm7 não é A.E.M. , e sim “segundo cadencial”.
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obrigado meu irmao me ajudou a voltar a estudar!
parabens
Fico feliz por isso, Tinho. Bons estudos.
Abraços.
EU FICO IMPRESSIONADO COM A BELEZA DESTE SITE, QUE CONTEUDO JUAREZ, SOU AQUI DE MINAS SETE LAGOAS E NUNCA VI UM TRABALHO TAM ELABORADO PARA O PUBLICO. QUE DEUS ABENCOE A SUA VIDA.
Olá, Alan!
Muito obrigado pelas palavras. Fico feliz em saber.
Um forte abraço pra você!
Felicidades.
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Grato, André!